domingo, 17 de junho de 2012

Aspectos sociais no Vale Guaporeano no Período Colonial

A Sociedade Guaporeana, antes de tudo, era uma sociedade colonial com todas as características pertinentes ao sistema que vigorou no Brasil até 1822.
Patriarcal, Escravocrata, Latifundiário, Cristão, com uma economia baseada na monocultura completamente voltada aos interesses da Coroa Portuguesa.

As péssimas condições sanitárias mais o ambiente natural ocasionavam um elevado número de doenças, fazendo com que a morte acompanhasse o dia-a-dia das pessoas. As principais causas de doenças eram: malária, corruções, febres catarrais, pneumonias, diarreia, tuberculose, febre amarela, tifo e cólera. E quase todas mortais, por falta de acesso a tratamento.

POPULAÇÃO GUAPOREANA

A maioria absoluta dessa sociedade era composta por homens, a ausência de mulheres era um problema a mais, comum se tornou o sequestro de índias, e a violência e brutalidade eram comuns.

A composição social se formou a partir dos elementos portugueses, índios, negros, espanhóis, que se misturou um pouco mais tarde.  Devemos destacar no contexto social a presença do povo nas minas que eram chamadas de "Campos Dourados do Mato Grosso". A mineração foi a principal atividade econômica portuguesa no período colonial no vale do Guaporé. Os índios que em sua maioria eram livres, foram catequizados pelos jesuítas, atuavam nas lavouras de subsistência, na pecuária e coleta das Drogas do Sertão; atividades complementares que se desenvolveram na região.

A pecuária foi desenvolvida de forma bem rudimentar, a mão de obra utilizada era indígena, a falta de uma política que fomentasse essa atividade econômica evitou seu desenvolvimento de forma que o consumo da carne bovina e seus derivados eram raros na região. Um outro problema se dava em função da ausência de pastagens, o que acabava contribuindo para o não desenvolvimento dos rebanhos.

A agricultura de subsistência também não se desenvolveu em função da falta de fomentação, os esforços eram quase que totalmente voltados para a mineração, a mão de obra na agricultura também era em sua maioria indígena, os jesuítas detinham o controle sobre essa atividade. Apesar da ocorrência de solos férteis era comum o desabastecimento e crises neste setor. As principais culturas eram milho, mandioca e feijões.

Outra atividade existente era a coleta das drogas dos sertão, também exercida pela mão de obra indígena em sua maioria, era uma atividade complementar a mineração.

Existiam índios escravizados, mas eram a minoria e voltada, como vimos,  para as atividades complementares. A mineração utilizava-se da mão de obra negra escrava experiente de outras regiões mineradoras como Cuiabá e Minas Gerais, pois a lógica colonial era a da catequização dos povos indígenas e escravização dos negros.

No topo da sociedade estavam os governantes portugueses que dirigiam o empreendimento da coroa na região. Eles se ocupavam de altos cargos administrativos, eclesiásticos e militares, impunham as leis ditando as normas sociais.

Os jesuítas ocupavam um espaço social de prestígio pois a sociedade era cristã e bastante submissa às regras católicas. Mais tarde, na segunda metade do século XVIII, com as ações do Marques de Pombal os jesuítas perderam espaço na sociedade.

Um pouco abaixo vinham os bandeirantes, proprietários das minas. Eram muito explorados, mas gozavam de algum prestígio pois possuíam riquezas em terras, escravos e outro. Eram os pagadores de impostos para a coroa, rudes, atuavam com brutalidade oprimindo principalmente os escravos e os índios.

Existiam também os "pretos Del Rey" escravos que eram propriedade da coroa portuguesa, estavam a serviço do governador para edificação de obras públicas e outras tarefas de interesseiros governantes. Esses escravos podem ser vistos como verdadeiros equipamentos de serviço público, eram poucos e os governadores se obrigavam a alugar mais escravos junto aos proprietários. Em 1752, Rolim de Moura criou a Companhia dos Homens Pretos e Mulatos que engrossavam as fileiras da escravidão e davam suporte as atividades ligadas ao governador geral.

Depois vinham os índios, que livres, trabalhavam nas atividades complementares como na agricultura, pecuária e coleta das drogas do sertão, apesar de não possuírem salário, recebiam uma "certa proteção" da igreja católica que detinha os lucros provenientes do seu trabalho.

Por último estavam os negros, e para eles os restos dessa sociedade, quando algo sobrava.

A escravidão foi o pior regime já praticados na humanidade. Sujou profundamente nossa história e no Vale do Guaporé as coisas não foram diferentes, o tronco, a chibata e instrumentos de tortura eram comumente utilizados para punir os negros que não se enquadrassem ao sistema medonho da escravidão.

Os escravos lutaram muito contra as atrocidades cometidas no período colonial. Como o trabalho nas minas do Guaporé era escravocrata, não foi diferente. A população negra organizou vários quilombos onde o de maior destaque foi o Quilombo do Piolho, ou Quariterê.

Viveu no século VXIII, foi casada com José Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho ou Quariterê, no rio Guaporé, próximo à fronteira de Mato Grosso com a Bolívia.

O Quilombo de Quariterê, além de possuir um parlamento e um conselheiro para a rainha, desenvolvia a agricultura do algodão e possuía teares onde se fabricavam tecidos que eram comercializados fora dos quilombos, como também os alimentos excedentes.

Quando seu marido faleceu, Teresa assumiu a chefia do quilombo. Revelou-se uma líder mais implacável e obstinada que o falecido marido. Valente de tal forma que chegou a agregar índios bolivianos e brasileiros, fato que incomodou ainda mais a Coroa, uma vez que influenciava a luta dos ingleses e espanhóis para a passagem de mercadorias e a internacionalização da Amazônia.

A Coroa agiu rápido e enviou uma bandeira para acabar com os quilombolas.

A Rainha Teresa comandou a estrutura política, econômica e administrativa do Quilombo, mantendo um sistema de defesa com armas trocadas com os brancos ou resgatadas das vilas próximas.

Os objetos de ferro utilizados contra a comunidade negra que lá se refugiava eram transformados em instrumento de trabalho, visto que dominavam o uso da forja, segundo a Casa de Cultura da Mulher Negra. Sob o seu comando a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770.

"São poucos os que conhecem a existência do quilombo formado por negros evadidos das senzalas de São Paulo e Mato Grosso que eram liderados por Teresa de Benguela', disse o jornalista Lúcio Albuquerque, em seu livro A Mulher de Rondônia.

"Teresa havia sido presa por tropas do governador do Mato Grosso, Luiz Pinto de Souza Coutinho, e, para não voltar a ser escrava, a rainha acabou cometendo suicídio".

A importância de Tereza de Benguela é tamanha para a comunidade negra que no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, em seu cotidiano podemos observar estratégias de resistência bem articuladas, onde a comunidade preocupa-se externar as identidades no período da realização da festa do Congo, o qual tem os seus procedimentos organizados por mulheres, segundo a historiadora Maria Adenir Peraro, da UFMT.

Viveu e foi líder no século XVIII. Presa, Teresa suicidou-se. Pertencia ao grupo Bantu, segundo relatos orais. Em 1994 sua história transformou-se em tema e samba-enredo da Unidos do Viradouro por obra de Joãozinho Trinta: Teresa de Benguela: Uma Rainha  Negra no Pantanal.




Leia o texto a seguir e verifique como era a vida dos escravos na capitania de Mato grosso:
“Vítimas de abusos de toda sorte, vivendo no vale do Guaporé, um verdadeiro inferno, sujeitos a maus tratos, castigos e suplícios, perseguidos e mortos ou vendidos pelos indígenas aos castelhanos, os negros do Guaporé buscavam também, por formas diversas, escapar as angústias do cativeiro que os atormentava. Suas atitudes em busca de melhores condições de vida chegavam a medidas de rebeldia que exigiam extrema coragem e vigor. Os escravos do Vale do Guaporé construíram assim uma história de lutas e resistência à escravidão, que deixou marcas na colonização desse rio, perceptíveis até os dias atuais” (Teixeira e Fonseca, p.81)

JOSÉ PIOLHO

Quilombolas em RO:

Hoje, as comunidades remanescentes desses quilombos começam a ter sua história, seus direitos e sua cidadania resgatados, com a possibilidade de garantia da posse da terra.



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Atividade no Caderno:


1. COMO ERA COMPOSTA A POPULAÇÃO DO PERÍODO COLONIAL DA REGIÃO DO GUAPORÉ - MADEIRA?

2. COMO SE DIVIDA A SOCIEDADE GUAPOREANA?

3. POR QUE ESSA POPULAÇÃO ERA PREDOMINANTEMENTE MASCULINA?

4. COMO SE FORMOU A ELITE GUAPOREANA?

5, DE QUE MANEIRA OS GOVERNANTES AUMENTAVAM O PEQUENO GRUPO DA ELITE GUAPOREANA?

6. QUEM ERAM OS EXCLUÍDOS SOCIAIS NA ÉPOCA?

7. QUAL A CONTRIBUIÇÃO DOS EXCLUÍDOS SOCIAIS PARA A FORMAÇÃO DE RO.?

8. Pesquise NO GOOGLE:
-quais são as comunidades remanescentes de quilombos em RO.?
 e preencha o quadro:


Nome da Comunidade
Município


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PASSA TEMPO
AQUI



Aula em Slides


sábado, 16 de junho de 2012

TRATADO DE PETRÓPOLIS


           
A partir de 1874, diversas comissões trabalharam na demarcação da fronteira internacional brasileira.

As terras na região do Acre, espaço considerado boliviano pelos tratados de Madri, santo Ildefonso e Ayacucho, ocupada por seringueiros brasileiros, gerou um dos grandes conflitos entre os seringueiros e as autoridades bolivianas no final do século XIV e início do século XX. 
O Brasil contava com o apoio do Peru e os conflitos foram resolvidos por via diplomática, com a atuação do Barão do rio Branco.
Outros mapas aqui
            Após longas negociações entre os governos brasileiro e boliviano, em 1903 foi assinado o Tratado de Petrópolis.
 Por esse tratado, a Bolívia renunciou às terras do atual estado do Acre e ganhou a construção de uma ferrovia no trecho encachoeirado do Rio Madeira, porém em Território Brasileiro, o que facilitaria o transporte de suas mercadorias e o escoamento da sua produção. 
Assim a Bolívia ( pelo trajeto Rio Mamoré-ferrovia-rios Madeira e Amazonas) chegava ao Oceano Atlântico.
            Para Rondônia, por esse tratado, foi construída a ferrovia Madeira-Mamoré.
            Por esse tratado, o Brasil pagou à Bolívia 2 milhões de libras esterlinas em indenização e comprometeu-se a construir uma estrada de ferro para superar o problema das cachoeiras do Rio Madeira, partindo de Santo Antônio até Guajará-Mirim.
            No final do século XIX, quando a Bolívia perdeu para o Chile territórios que davam acesso ao Oceano Pacífico, cresceu a reivindicação da alternativa de transporte na área encachoeirada do Madeira. Finalmente a construção da Ferrovia – A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré – teve início em 1907 e terminou em 1912. 
As obras foram realizadas por um consórcio de norte-americanos, encabeçado por Percival Farquihar, empresário que já monopolizava vários negócios no Brasil.

            O ponto inicial, previsto para ser em Santo Antônio do Rio Madeira, foi rejeitado pela concessionária por falta de estrutura básica e sanitária, sendo transferidos para um ponto sete quilômetros rio abaixo, onde surgiu Porto Velho. 
Guajará-mirim, no Rio Mamoré, abrigou o ponto final, numa extensão total de 365 quilômetros.
            No auge da borracha, a mão de obra local estava toda a serviço da extração do látex. Por isso, o recrutamento de grande número de trabalhadores necessários para a construção da ferrovia teve que ser feito fora da região e até do Brasil.
            A construtora da ferrovia optou por “importar” (termo usado para o recrutamento no exterior) os barbadianos utilizados com sucesso em outros empreendimentos na América Central. 
Por barbadianos se entendiam os negros de barbados, Trinidad, Jamaica, Santa Lúcia, Martinica, São Vicente, Guianas e Granada. Esses Vigorosos negros constituíram cerca de um terço do contingente de trabalhadores braçais da ferrovia. Seguiram-se espanhóis, brasileiros, portugueses e, em menor número, gregos, italianos, franceses, hindus, húngaros, polacos e dinamarqueses.

            Das quase 22 mil pessoas (trabalhadores braçais e técnicos) que trabalharam na construção da estrada de Ferro Madeira-Mamoré, entre 1907 e 1912, mais de 1500 morreram de doenças, acidentes nas obras e outros motivos.

             A maioria dos construtores da EFMM deixou a região no final das obras, pois em 1912, Porto Velho contava com apenas 800 habitantes. 
Por outro lado ao longo da ferrovia, tinham surgido novos núcleos de colonização, onde muitos devem ter se estabelecido.


(Apostila - EJA - História Rondônia)


Atividades

1-     Que porção de terras, hoje brasileira, ficou com a Bolívia pelo Tratado de Ayacucho (1867)?

2-   Por que foi assinado o Tratado de Petrópolis?

3-   Como o Brasil e a Bolívia resolveram a pendência?

4- Qual a data de início e término da EFMM?

5- Em qual cidade de RO. foi o ponto final da EFMM e qual sua extensão total?

6- Com todos os trabalhadores no serviço da extração do látex, quem o Brasil importou pra fazer o serviço "braçal" na construção da EFMM?

7- Quantos dos trabalhadores da EFMM, morreram e de que?





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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Linha Telegráfica em Rondônia


    O objetivo do governo republicano com a ligação telegráfica de Mato Grosso ao extremo Oeste Amazônico era tirar a região do isolamento em que vivia sua população, integrando-a no dito mundo civilizado.

    Cândido Mariano da Silva Rondon, o futuro Marechal Rondon, chefiou a Comissão das linhas telegráficas Estratégicas do Mato Grosso ao Amazonas, que se tornaram conhecidas também como comissão Rondon.
     As obras de abertura das linhas foram iniciadas em 1907 e concluídas  em 1915, portanto no mesmo tempo da construção da ferrovia Madeira-Mamoré.
     Na abertura das picadas pela floresta, de 6 a 100 metros de largura, foram utilizados instrumentos manuais como facão, foice, machado e outros.

      A linha partiu de Cuiabá rumo a Santo Antônio do Rio Madeira, rasgando o sertão rondoniano. Ao longo desse trajeto, estabeleceram-se núcleos de povoamento que, mais tarde, tornaram-se cidades.
    A Abertura da trilha na floresta e a instalação das linhas do telégrafo eram um trabalho eminentemente braçal.

   Formada por civis e militares, a comissão Rondon foi acompanhada também de técnicos e cientistas, que realizaram importantes estudos nas áreas, na zoologia, mineralogia, geografia, etnologia e antropologia, e ainda médicos, que atendiam os acometidos por doenças ou os acidentados.

      A maioria de trabalhadores compunha-se de prisioneiros e degredados, arregimentados pela vivência.
      Entre eles, contavam-se os marinheiros da Revolta da Chibata, ocorrida no Rio de Janeiro em 1910.
  Rondon também incorporou aos trabalhos da linha grande número das tribos bororo e pareci para suprir as baixa no pessoal de trabalho braçal.


          Os trabalhadores estavam sujeitos à coerção e à violência Física, 
para que fossem impedidos de fugir e
 para forçá-los a manter um ritmo acelerado de trabalho. 
Os postos telegráficos instalados ao longo da trilha deram origem a povoados, hoje cidades da região: Vilhena, pimenta Bueno, Jaru e outras. 

Na época foi apresentado um projeto de estrada que acompanharia a linha telegráfica, o que só se concretizou nos anos de 1960.

Documentário


Aula em Slides - Vilhena
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segunda-feira, 4 de junho de 2012

A História de Rondônia - criação do Estado de RO e 1º Governador

O Estado de Rondônia foi criado através da lei complementar 041, de 22 de dezembro de 1981, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República João Batista de Oliveira Figueiredo.


Seu primeiro governador foi o coronel do Exército Jorge Teixeira de Oliveiranomeado no dia 29 de dezembro de 1981, pelo presidente da República João Baptista de Oliveira Figueiredo.
João Baptista de Oliveira Figueiredo

A instalação do Estado (posse do governador e secretariado) ocorreu no dia 04 de janeiro de 1982.
- No ano de sua criação o Estado de Rondônia estava constituído por 13 municípios (Porto Velho, a capital, Guajará-Mirim, Ariquemes, Jaru,Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná, Presidente Médici, Cacoal, Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Vilhena, Colorado do Oeste e Costa Marques).


O estado de Rondônia esta atualmente dividido em 52 municípios, que se constituem as unidades autônomas de menor hierarquia dentro da organização político-administrativa do estado e do país.
       A evolução político-administrativa dos municípios de Rondônia tem início em 2 de outubro de 1914, com a criação do município de Porto Velho, que é o mais antigo município do Estado. Lembramos que existiu o município de Santo Antônio do Rio Madeira, criado em 1911, instalado em 1912, porém, foi extinto em 1945.

A criação, incorporação, fusão ou desmembramento de um município se faz por lei estadual. 
Os municípios podem ser divididos em distritos, que são criados por leis municipais.
*O município de Porto Velho foi criado em 2 de outubro de 1914, por lei estadual do estado do Amazonas, 
*O município de Guajará-Mirim, em 1928, por lei estadual do estado de Mato Grosso. Isso porque, foram criados antes de ocorrer a criação do Território Federal do Guaporé. 
*Os municípios de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena foram criados em 11 de outubro de 1977, por decreto-lei federal sancionada pelo presidente general Ernesto Geisel; 
*Os municípios de Jaru, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Colorado do Oeste, Costa Marques e Espigão d’Oeste, foram criados em 1981, também por decreto-lei federal, sancionada pelo presidente general João Batista Figueiredo; 

Nesse período, Rondônia era Território Federal. Portanto, as emancipações se faziam por atos do Presidente da República.
Em 1983, ocorreu a emancipação dos municípios de Rolim de Moura e Cerejeiras,criados por decreto-lei estadual, do estado de Rondônia, sancionado pelo governador Jorge Teixeira de Oliveira, porque nesse período, o estado de Rondônia ainda não possuía constituição.
Os demais municípios (Trinta e sete) foram criados por leis estaduais do estado de Rondônia, a partir de 1986.  Alta Floresta d’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Alto Paraíso, Alvorada d’Oeste, Buritis, Cabixi, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Candeias do Jamari, Castanheiras, Chupinguaia, Corumbiara, Cujubim, Governador Jorge Teixeira, Itapuã do Oeste, Machadinho do Oeste, Ministro Andreazza, Mirante da Serra, Monte Negro, Nova Brasilândia d’Oeste, Nova Mamoré, Nova União, Novo Horizonte do Oeste, Parecis, Pimenteiras do Oeste, Primavera de Rondônia, Rio Crespo, Santa Luzia d’Oeste, São Felipe d’Oeste, São Francisco do Guaporé, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, Teixeirópolis, Theobroma, Urupá, Vale do Anari e Vale do Paraíso.


Os cinco maiores municípios em população de RO. são: 
Porto Velho, Ji-Parana, Ariquemes, Vilhena e Cacoal. 
Em área os cinco maiores são: 
Porto Velho, Guajará-Mirim, Costa Marques, Vilhena e Nova Mamoré.



Os três municípios mais distantes da capital de Rondônia, Cabixi, Pimenteiras do Oeste e Cerejeiras, estão situados na região Sudeste do Estado e o município Candeias do Jamari está situado mais próximo da capital, Porto Velho.


**A região de ponta do Abunã, na divisa do estado de Rondônia com o estado do Acre, poderá ser em breve desmembrara do município de Porto Velho e ser elevada a condição de município com a denominação Nova Califórnia ou Extrema.




Atividades:

1. Quantos municípios tem o nosso estado e qual é a sua capital?

2. Você mora em que município? Mora na cidade ou na zona rural?

3. Por qual Lei o município de Vilhena foi criado?

4. Quais são os três municípios mais distantes da capital de Rondônia?










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(Francisco Matias - escritor regional e pesquisador da história política de Rondônia)
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